O começo da partilha
A partilha sempre esteve presente na sociedade, desde muito pequena que me lembro das trocas que havia entre a Familia, os vizinhos e outras pessoas. Partilha de bens, de tarefas, de afectos e outras coisas, eu só não me apercebia que eram partilhas, ou melhor, percebia, mas achava que eram uma obrigação. A partilha não se obriga, é de livre vontade, já crescida é que percebi e passei a dar o devido valor, percebi ainda, agora um pouco mais crescida, que chegou o momento de partilhar momentos, conhecimentos, experiências, pequenas e grandes histórias do dia a dia. Transformar momentos desagradáveis em momentos de humor, ver as situações menos agradáveis de forma leve e alegre, o que importa é que despolete um sorriso e porque não uma gargalhada. Queremos é momentos felizes e partilhar estes momentos com quem precisa e quem não precisa nunca é demais :)
Um dia disseram-me que quem vê uma raposa ganha sorte e desde pequena que vejo muitas, a minha avó não gostava muito de as ter por perto, roubava-lhes as galinhas mas eu não entendia isso, ficava triste pelas galinhas e pela minha avó, mas naquela altura era assim e tudo muda, hoje quando vejo uma raposa encho-me de felicidade, são bonitas, elegantes, subtis e não estão para agradar a ninguém, são o que são e dão sorte, há que acreditar e não é preciso mais nada.