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A Sorte da Raposa

Partilha de emoções, experiências, reflexões ❤

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Aviso aos homens

20.08.20, Dulce Ruano

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Tenho uma Amiga de longa data daquelas que diria ímpossivel perder a sua amizade, os nossos encontros fisicos são excassos mas por outras formas de comunicar estamos em constante presença na vida de ambas.

É uma pessoa extremamente, mas de extremos mesmo, divertidissima, de um humor tanto de bruto como de refinado, ri-se muito, brinca com tudo e com todos mas sempre atenta, sempre com as antenas ligadas, apanha tudo à volta e ninguém faz dela gato sapato porque quando dão por ela é ela que está de sapato na mão, se for preciso.

Tanto tem de meiguice e lamechas como de pulso forte, no que quer que seja, defende os outros com garras afiadas, é justa e ai de alguém que a tente tramar porque aí o bicho fica feio, muito feio mesmo!

É bonita, cuida de si, perspicaz e inteligente, mas o que mais admiro nela é a sua espontaneidade nas respostas acertadas seja para bem ou para mal. Gosto dela, pronto!

Muito traquinas, inquieta, dona do seu nariz e adora desafios e também brinca muito, adora pregar partidas aos outros, a presença dela é sempre marcante.

Falamos com frequência ao telefone, contamos coisas nossas, coisas da vida, de comportamentos, memórias, fraquezas, atitudes e interesses pessoais.

Sou uma previligiada ter assim uma amiga!

Uma vez, ao telefone e já bastante tarde até porque os nossos telefonemas pecam sempre por horas tardias, a conversa decorria alguns 74 minutos, ela interrompe-me repentinamente, diz-me que se tinha chegado à varanda e reparou em dois homens que se aproximavam da entrada do prédio, ela vive num 4º andar, eles olham à volta e para cima, ela recolhe-se ligeiramente voltando a dar uma espreitadela e ver o que eles andariam por ali a fazer, reparou que um deles abre a braguilha e põe-se a jeito de aliviar as águas contra o muro, ela não gostou daquilo, mas rápido resolveu a questão, abre a água da mangueira que tinha ali à mão e como quem não quer a coisa, o fulano leva com um jacto de água em cima e assim percebeu que ela tinha uma mangueira maior que a dele.

Alguns homens são assim, muito desenrascados e acham que superam as mulheres em poder fazer o seu xixi em qualquer lado e à cão mas neste caso bem se tramou que teve de recolher e ir aliviar para outro lado!

Fica o aviso! E só não deixo aqui a morada desta minha amiga porque ela tem mais que fazer do que andar de mangueira na mão!

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