Acordei pouco passava das 6:30h da manhã. Carreguei a máquina da roupa e ficou a lavar. Fui para a cozinha, decidi fazer uma panela de sopa. Fiz o almoço para levar para o trabalho (alface, abacate, cenoura, ovo) e sopa, claro. Às 8:30h tenho de estar lá. Estendi, entretanto a roupa, lavei alguma loiça, tomei um duche, aperaltei-me e voltei à cozinha para comer. Parece pouco mas tudo dá trabalho, quem o faz sabe. Pequeno almoço às 8:00h: Um prato de sopa (que me soube a ginjas) U (...)

  Há aqueles que constantemente andam metidos em trapalhices, ser-se trapalhão pode ser um defeito visto pela negativa mas pode-se tornar um estilo, por vezes, num modo engraçado de viver a vida, dependerá do grau de trapalhice e da forma como se encaram os acontecimentos. Tenho as minhas trapalhices mas, creio, num grau minimalista. Regra geral quando me acontecem assimilo-as de forma leve e sem grunhir, irritam-me por breves instantes, digo meia dúzia de palavrões e aquilo passa, (...)

Nos meus primeiros dez anos de vida vivi na quinta dos meus avós. Distante da Aldeia, a uns 3 Kms onde estudava na escola primária, ia todos os dias a pé e levava comida para todo o dia, se bem que pelos intervalos derretia-me ir ao café da Ti Maria pedir pastilhas Gorila, dizia que a minha avó logo pagava, depois esquecia-me de lhe dizer e a Ti Maria quando a encontrava dizia-lhe “Ó Sra. Maria olhe que a sua neta tem lá uma dívida de pastilhas” que vergonha, e tantos (...)