Óoo c'a nervos que tive de os acalmar. Não andasse eu apanhada da gaita duma constipação nem fosse Inverno que isto não seria assim. Depois de passar o dia todo com enorme desejo de ir para casa, deitar-me ao comprido no sofá com o edredão em cima e começo a ouvir falar que era dia de jogar a seleção portuguesa, eu que sou sempre alheia ao futebol, sou porque quero, soou-me que apesar de doente que me sentia teria de fazer o jantar, contrariando assim o desejo manifesto de (...)

  Há fases da minha vida que “não acho o cú com as calças”, expressão bem antiga que me ficou nos ouvidos desde pequena quando os adultos tinham muitas tarefas ao mesmo tempo, também eles na altura tinham as suas fases.   Nesta fase que atravesso, apesar de saber que logo passa, tenho feito uma ginástica tremenda para encaixar tudo o que preciso fazer no meu quotidiano, dormir, trabalhar, comer, planear, escrever, exercício físico, tocar bateria, receber e dar formação, (...)

Há dias que é tão fácil decidir o que fazer para o jantar, ou porque nos apetece algo, ou porque pensámos no dia anterior, ou porque já temos algo feito e é só compôr e depois há aqueles dias em que nos martirizamos com a questão, o que hei-de fazer hoje para jantar? Com a familia em casa constituída por teenagers que comem que s'a fartam, o assunto torna-se mais sério e galopante na decisão a tomar, caso contrário, e usando uma expressão da minha querida avó "pão com (...)